quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Saudosa Maloca...

(Fonte: http://www.encontrabrooklin.com.br/brooklin/sede-do-bank-boston-no-brooklin.shtml e http://monicabarbosa.com.br/?p=5858 - Montagem: Mariana Manini)

Saudosa Maloca - Adoniran Barbosa

Si o senhor não está lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais, um dia
Nem nóis nem pode se alembrá
Veio os homi cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.



E quantas malocas temos espalhadas por SP?
E quantas já foram destruídas? Inúmeras...
Construídas de forma irregular, pela população que não tem condições de local ou até mesmo comprar uma casa.
Essa é uma alternativa encontrada para sobreviver na grande metrópole!!!

O crescimento populacional desenfreado foi o grande percussor deste processo... Hoje os arranhas céus tomaram conta deste espaço, prédios de padrões elevados separam o que antes era construído com tábua de madeira. Os amigos, que antes unidos, cantavam a demolição, hoje, de vêem através pela tela de 15 polegadas!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Os dois lados da Globalização

(Fonte:www.blogbrasil.com.br/wp-content/uploads/2009/06/entenda-mais-sobre-a-globalizacao-e-suas-consequencias.jpg&imgrefurl=http://www.blogbrasil.com.br/entenda-mais-sobre-a-globalizacao-e-suas-consequencias/&usg=__WRnYTuojWwv_NcRnHoy7d75QjC0=&h=200&w=187&sz=18&hl=pt-br&start=19&zoom=1&tbnid=Sojef8u4bf0zsM:&tbnh=130&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dglobaliza%25C3%25A7%25C3%25A3o%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1440%26bih%3D692%26tbs%3Disch:10%2C459&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=264&ei=VcrrTMqnE8OC8gaMv4hW&oei=UMrrTOzYJMGB8gaeg6yJAg&esq=2&page=2&ndsp=34&ved=1t:429,r:25,s:19&tx=57&ty=77&biw=1440&bih=692)

Ao assistir ao documentário: "Milton Santos o mundo global visto do lado de cá", consegui compreender um pouco mais sobre a Globalização que segundo Milton Santos nos apresenta 3 mundos, são eles: o mundo que visualizamos, que seria aquele que nos faz pensar o consumo como uma ideologia de vida, massificando e padronizando a cultura. O mundo tal como ele é, com desempregos, epidemias, pobreza, falta de moradia entre outras tantas coisas. E, finalmente, o mundo como ele pode ser... Outra Globalização, aquela que pode abranger a todos os países auxiliando-os para um desenvolvimento com qualidade.

A Globalização, é tão conhecida e falada por todos, e pode permitir uma melhor comunicação e trocas técnicas, culturais e comercial entre os países, aproximando-os. Porém, há o outra face, com aspectos negativos, pois permite o crescimento das desigualdades no mundo todo, aumentando o desemprego e a fome. Aliada a ela, as conquistas tecnológicas, tem sido utilizadas de forma inadequada, voltada para guerras e confrontos.

É preciso que façamos uma reflexão sobre as possibilidades que a Globalização carrega consigo, pois ela poderia trazer avanços no combate a fome, medicina, proporcionar mais empregos e assim enautecer o lado positivo, proporcionando transformações benéficas.

Autora: Luana de Carvalho

Tão perto, mas ainda tão longe ...


(Fonte: Mc Donald´s localizado dentro do Carrefour da Av.Vergueiro - SBC - SP | Foto tirada por: Silvana Ribeiro)
Esta placa tão atraente por suas formas e cores nos parece fazer um convite gentil e cordial, como se pudéssemos ouvir uma voz alegre dizendo: “ Aqui é a entrada, venha!! Você vai amar muito tudo isto !! hummmm !! dá até vontade só de pensar ...
Mas quando o nosso olhar vai além desta tão bela propaganda, e de tudo o que ela representa e oferece, enxerga que este convite não é estendido a todos.
Nesta imagem percebemos a grande extensão de uma cerca que representa a existência de duas realidades que convivem num mesmo mundo, uma sociedade que se subdivide em dois grupos: “o grupo dos que não comem e o grupo dos que não dormem, com receio da revolta dos que não comem.” (Josué de Castro).
O sistema econômico que rege a nossa sociedade é o capitalismo, onde as grandes empresas são os centros do mundo, e a garantia do desenvolvimento se dá graças a exploração e desigualdade.
O documentário de Milton Santos: O Mundo global visto do lado de cá, nos fala sobre a globalização, e a produção do globalitarismo, que existe para reproduzir a globalização, onde ele nos indica a necessidade da quebra deste ciclo vicioso, através da produção de formas democráticas que realmente sejam democráticas.
Este vídeo nos a traz esperança, de que as condições da história atual nos permite ver que outra realidade é possível, pois os diversos movimentos populares buscam alternativas para uma globalização solidária. Temos que recomeçar a civilização! ... “ Na realidade, nunca houve humanidade. Estamos fazendo os ensaios do que será a humanidade.” (Milton Santos)
Autoria: Silvana Ribeiro

Convidamos você a visualizar este documentário:


(Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=iG8iQza_Mow&feature=related)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Liberdade?!



Será mesmo que estamos livres? Será mesmo que temos o poder de escolha?
 
Vivemos numa sociedade que se espelha na midia, que transmite seus interesses, que condiciona, que impõe;
Vivemos numa sociedade que o dinheiro está acima de tudo;
Vivemos numa sociedade que governa pros seus próprios interesses;
Vivemos numa sociedade que discrimina;
Vivemos numa sociedade que isola;
Vivemos numa sociedade que sempre da um jeitinho;
Vivemos numa sociedade que fecha os olhos;
Vivemos numa sociedade que esquece;
Vivemos numa sociedade feliz?!
 
Autora: Mariana Manini

Viver na bolha...

(Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,11964198,00.jpg&imgrefurl=http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL190136-6091,00-BRITANICO%2BBOTA%2BPESSOAS%2BEM%2BBOLHA%2BDE%2BSABAO%2BE%2BBATE%2BRECORDE.html&usg=__MhlgDZsfSjKyGA-slw_-th4aMeQ=&h=424&w=595&sz=44&hl=pt-br&start=0&sig2=S03RBOQK8JOAcY8pL7zrrg&zoom=1&tbnid=L5k8jyD0_a_PTM:&tbnh=139&tbnw=195&ei=wnTkTIWDG8HqOZzDgZMB&prev=/images%3Fq%3DPessoas%2Bna%2Bbolha%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=320&oei=wnTkTIWDG8HqOZzDgZMB&esq=1&page=1&ndsp=12&ved=1t:429,r:0,s:0&tx=126&ty=93)


Assistindo ao documentário “Pro dia nascer feliz”, onde são apresentadas realidades diferentes entre Nordeste, Rio de Janeiro e São Paulo, levantei alguns questionamentos em minha mente.
Principalemte quando aparece a discussão no Colégio Santa Cruz – São Paulo, as meninas que vivem na “bolha” falando sobre o capitalismo e pobreza. Me senti participante dessa realidade e daquelas falas, assim como elas, também cresci dentro da “bolha” . E pensava da mesma forma, não tenho culpa de ter nascido nessa família economicamente favorecida.
Meu pai sempre foi do comércio e minha mãe professora e diretora da Rede pública de Santo André, sempre estava com eles e acompanhei visualizando diiversas realidades que me faziam refletir.
A relação poder-exploração sempre foi algo que me chamou a atenção, o descaso com a periferia, o favorecimento da região central, tenho isso muito claro em minha mente. Vivi durante 05 anos a realidade de uma Escola Municipal do Jardim Santo André, região perfiférica, cercada de bocas de tráfico, escola abarrotada de alunos e a verba e/ou materiais enviados pela prefeitura era o mínimo possível. Porém uma escola central, do bairro Jardim, poucos alunos, cercada por prédios de luxo, recebi excesso de material sem necessidade. Mais uma vez fica clara, a relação de diferenças de classes, o favorecimento de interesses. Como apresentado no documentário, relações gritantes poder-exploração.
Por mais parte da bolha que fizesse, aprendi vivenciando essas relações...
Autora: Mariana Manini

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O espaço do cidadão

O espaço do cidadão;
Será ??!

Se você costuma trafegar pela Via Anchieta (próximo ao km 19), verá a construção de várias casas de tijolos vermelhos. É uma comunidade onde certamente vivam muitos trabalhadores com suas famílias, são portanto considerados cidadãos brasileiros.

Uma das casas chama bastante atenção, porque acima dela foi construído um Outdoor que leva a propaganda da Hope, estrelada por ninguém menos que Gisele Bündchen.

Esta imagem é chocante porque a desigualdade social é explícita, e demonstra como a urbanização privilegia os interesses corporativos em detrimento das populações locais.

Enquanto a Corporação oferece seu produto, (que tem uma grande valorização no mercado, um conjunto de lingerie não custa menos de R$ 105,00), o cidadão usa quase esta mesma quantia para a compra de uma cesta básica, que é necessária para a sua sobrevivência, (e isto tudo sem falarmos no certo cachê milionário da modelo).

Esta situação, nos motiva a reflexão de como o sistema capitalista é desigual, num mesmo espaço enxergamos dois mundos opostos: do “poder” e do “desprovido”.

O espaço impõe a cada coisa um determinado feixe de relações, porque cada coisa ocupa um lugar dado”. (R. Caillois, 1964,p.58)

E por ironia, ou não, a tradução da palavra Hope é esperança, expectativa.

Autora: Silvana Ribeiro


(Fonte: Moradias localizada no KM 19 da Av. Anchieta sentido Litoral - SP | Foto tirada por Silvana Ribeiro)


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Um poema de São Paulo...

Minha Terra tem um trânsito
Onde cantam as buzinas
As pessoas que passeiam
Respiram ar de gasolina.

Parados nos faróis têm um show particular
Com os meninos e seus malabares
Que estão sempre por lá!

Muitos prédios, muitas casas
Muitas ruas e avenidas
Cruzam o caminho
De quem transita por essa “cidadezinha”

Shoppings Center e feirinhas
Camelos e barraquinhas
Mas escolho a 25
Pra comprar minhas  tranqueirinhas


E se a fome apertar
Vou logo pro Mercadão
Comer um lanche de Mortadela
Que ta na boa do povão!

Essa cidade é muito famosa
E cheia de alegria!
O povo tem problemas
Mas vive sempre em harmonia!!!


Autoras: Luana de Carvalho e Mariana Manini

terça-feira, 26 de outubro de 2010

São Paulo Múltiplos Olhares


"Hoje ando pelas ruas
Lembro de quando eu era criança
As ruas eram de pedras desenhadas, com calçadas povoadas pela vizinhança.
Claro que não dava para jogar futebol, mas podíamos ficar conversando e rindo de tudo que acontecia com nossos amigos.
As noites eram vividas por boêmios e pessoas que admiravam os perfume das ruas de São Paulo.
Hoje não reconheço nem a fachada da casa onde nasci e fui criado até ir para faculdade
A calçada é pequena, suja e estranha. Algumas pessoas dormem e se bebem nesta velha calçada."

Autor: Smith Gonçavels
(Fonte da Imagem: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://api.ning.com/files/RfyN37KHc5u2VFh49ljIgpmkAwbBgVbviACbbcsJBv3C1rZV36HVJihjpIGlsd2JPF1drYl5mW0zBq8ksPyn7RrTNR1nTf7Y/EstaodaLuz.jpg&imgrefurl=http://cafehistoria.ning.com/photo/estacao-da-luz-sp%3Fcontext%3Dpopular&usg=__nda1NF11CLYSN2QVY_p1Da0l7-k=&h=563&w=740&sz=61&hl=pt-br&start=0&sig2=SEz3VGiEgxvZ6Ppcwfk7yg&zoom=1&tbnid=KOztW9d3pTu2-M:&tbnh=139&tbnw=192&ei=pnXkTPTiK5GWOpPBiJIB&prev=/images%3Fq%3DSP%2BAntiga%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=555&vpy=82&dur=299&hovh=196&hovw=257&tx=158&ty=107&oei=pnXkTPTiK5GWOpPBiJIB&esq=1&page=1&ndsp=12&ved=1t:429,r:2,s:0)


São Paulo está em constante transformação e isso fica evidente no texto acima, pequenas ações, como brincar nas ruas, já não são possíveis em virtude do trânsito e principalmente da segurança. A violência nesta grande metrópole vem assustando a população que, muitas vezes, passam para trás das grades dentro de suas próprias casas, buscando a segurança.
Relação interpessoais também foram se perdendo, era comum ir a casa de seu vizinho para tomar um café da tarde ou até mesmo se reunir nas calçadas para “jogar conversa fora”, com a tecnologia as relações se restrigem aos e-mails ou recados em site de relacionamentos.
Diversos fatores veem alterando as características desta metrópole, são eles o super crescimento populacional, o avanço tecnológico, a migração de pessoas todos interferem e tranformam São Paulo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Cordel: História da cidade de São Paulo

Vou contar no meu cordel
De uma forma tão bacana
Vou rimar cada palavra
Como quem brinca gincana
Pra mostrar como nasceu
Nossa terra paulistana

Disse um padre jesuíta
De uma forma planejada:
-Vamos lá nessa cidade
Ensinar Bíblia Sagrada!
Pois a fé católica deve
Seguir sua caminhada

A missão dos jesuítas
Era de catequizar
E os padres obrigavam
Muitos índios a rezar
Todo mundo já conhece
Onde isso foi parar

Atrás do ouro vieram
As "bandeiras" num instante
E São Paulo transformou-se
Em um centro importante
Muita gente em sofrimento
Poucos com o "diamante".

O interior paulista
Com a terra muito viva
Deixou nossa capital
Muito forte e bem ativa
Foi aberto o espaço
Para a locomotiva.

Depois do trem, as estradas
Um progresso que emana
Muito milho e mandioca
Nessa terra paulistana
Mas o que domina mesmo
É a cultura da cana.

Pelo vício do açúcar
Que abraçou o pessoal
Fez com que os fazendeiros
Procurassem outro local
Saíssem do interior
Pra morar na capital.

Então nossa capital
Foi ficando recheada
Com os ricos fazendeiros
E a alma endinheirada
Sempre, sempre foi crescendo
Nossa terra abençoada.

Chegam ricos e operários
Todos eles importantes
Chegam sábios e filósofos
Com saberes tão gigantes
Estrangeiros e artesãos
E também comerciantes.

E São Paulo foi crescendo
Toda noite todo dia
Um povo que só trabalha
Seu José, dona Maria
Mesmo com a crise brava
Nunca faltou a alegria

Muitas raças já vieram
Do norte ao sul do país
Pernambuco, Paraíba
Uma gente de raíz
Tem também gente do sul
O que importa é ser feliz.

Tem mineiro e tem baiano
Tem quem veio de Natal
Tem quem é do interior
Tem quem é do litoral
Todos foram e são bem vindos
Nesta linda capital.

E São Paulo recebeu
Imigrantes portugueses
Com os braços bem abertos
Recebeu os japoneses
E os sírios, coreanos
E também os libaneses.

E São Paulo até hoje
Nunca pára de crescer
É cidade gigantesca
Produtiva pra valer
Nesta terra de concreto
Tudo pode acontecer.

Aqui temos miseráveis
Aqui falta até comida
Aqui temos mil ladrões
Temos gente esquecida
A cidade tão gigante
Que parece estar perdida.

Mas não perco minha fé
Sei que tudo vai mudar
Sei que o pobre vai comer
A miséria acabar
E é isso que me ajuda
Todo dia caminhar.

Sei que aqui falta comida
Para a boca da criança
Sei que aqui falta emprego
E a sujeira só avança
Sei que faltam muitas coisas
Só não falta a esperança.

De um povo que trabalha
Com suor bem do seu rosto
Seja o dia ou seja a noite
Todo povo está disposto
Seja o rico ou seja o pobre
São Paulo só nos dá gosto.

É cidade dos artistas
É cidade da cultura
É cidade do cinema
É cidade da bravura
É cidade onde o poeta
Constrói sua literatura.

Cidade dos nordestinos
Que saíram do sertão
Cidade onde o imigrante
Entregou seu coração
Onde cruza a Ipiranga
Com a bela São João.

É cidade São Matheus
É cidade Itaquera
Cidade Praça da Sé
Onde o povo se aglomera
É cidade onde o real
Se transforma em quimera.

Olha gente eu falaria
Até o findar do ano
Sobre essa linda cidade
E eu não faria engano
Que falei emocionado
Porque sou um paulistano.

Para o povo de São Paulo
Mando minha poesia
São estrofes de cordel
Que eu fiz com alegria
Mas agora eu vou embora
Mas retorno noutra hora
Adeus, até outro dia.

http://http://www.teatrodecordel.com.br/cordel_historia_sao_paulo.htm

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

São Paulo - SP


(Fonte:http://www.vitoriamotoclube.com.br/images/bandeira%2520do%2520sp.png&imgrefurl=http://www.vitoriamotoclube.com.br/images/&usg=__M2a9_wxUQIXW_27g0BpD2jRYpwI=&h=290&w=465&sz=69&hl=pt-br&start=30&sig2=S0C3r0QsxAjJXpkmnEZpbQ&zoom=1&tbnid=zLS_bUh5um6AzM:&tbnh=112&tbnw=180&ei=OXbkTL2oI8P48AaG-O2jDQ&prev=/images%3Fq%3DBandeira%2Bde%2BSP%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:10%2C1197&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=124&vpy=120&dur=292&hovh=177&hovw=283&tx=197&ty=115&oei=MnbkTMD1J5GgOri4yZIB&esq=3&page=3&ndsp=12&ved=1t:429,r:8,s:30&biw=1024&bih=572 | Efeito na imagem: Mariana Manini)





Terra do Samba de gafieira, da garoa,
de uma populaçÃo que vive a mil por hora, atolados de papéis, pastas, cartões....
um povo que passa horas e horas, preso no trânistO, e faz dele um momento para ler jornais, comer, estudar ou até mesmo ficar irritado pelo atraso para a reunião.

Pessoas que se defrontam com as calçadas destruídas, com os moradores de rua e seus cobertores pelas calçadas,
pelos meninos fazendo mAlaberes no farol, pelas balas nos retrovisores,
pelos prédios lUxuosos do Morumbi, pelos shoppings grandiosos, por sua história,
descrita no museu do Ipiranga, com seus Leões na porta desejando boas vinda!
E assim, a grande metrópole, segue em ritmo aceleradO, te conduzindo aos ponteiros rodando rapidamente no relógio na Estação da Luz!!!



Autora: Mariana Manini

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pluralidade Cultural

(Fonte:Efeito: Mariana Manini)

   São Paulo, podemos considerá-lo como “coração de mãe, sempre cabe mais um”. Abriga uma diversidade imensa de povos e culturas, bairros com caracteristicas de países específicos, como é o caso da Liberdade, que se parece com o Japão.

   Uma gigantesca metrópole, que guarda seus encantos nos detalhes, como a estrutura do Museu do Ipiranga, sua arquitetura, suas formas que ao passar na porta podemos sentir a história viva.

   Terra da garoa, do samba de gafieria, do trânsito, dos malabares no farol, dos moradores de rua jogados pelas calçadas, das enchentes, de tantas outras coisas que faz de São Paulo uma pluralidade cultural.

Autora: Mariana Manini

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um povo marginalizado!


Uma mega cidade, um polo industrial que se defronta com a dura consequência do capitalismo, a desigualdade. 
Poucos com muito, e muitos com poucos, é assim que a cidade de São Paulo, abre caminho ao surgimento de favelas, e tem sua população marginalizada. 





"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem."

Manuel Bandeira

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Contrastes...

(Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blog.miltontonello.com.br/up/m/mi/blog.miltontonello.com.br/img/Brasil._Qual_e_a_tua_cara.jpg&imgrefurl=http://blog.miltontonello.com.br/2008/07/&usg=__uZt4RLBWGAY2nRfGfelrgVe0zBM=&h=750&w=500&sz=418&hl=pt-br&start=13&sig2=srzRYaByHmeIO7le96jeyw&zoom=1&tbnid=H-V-fr2HrEVxWM:&tbnh=135&tbnw=94&ei=pending&prev=/images%3Fq%3DFavela%2Bde%2BParais%25C3%25B3polis%2BMorumbi%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:10%2C345&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=479&vpy=228&dur=264&hovh=191&hovw=127&tx=95&ty=55&oei=M3fkTJnlDMqaOtPRhJMB&esq=2&page=2&ndsp=15&ved=1t:429,r:2,s:13&biw=1024&bih=572)

Favela de Paraisópolis é a 2ª maior favela de São Paulo, localizada no bairro do Morumbi.
Duas realidades que se diferenciam por um muro. Casas e apartamentos de luxo, com piscinas, saunas, dão vista as ruas não pavimentadas, esgoto a céu aberto, fruto de uma urbanização capitalista que privilegia os interesses corporativos em detrimento das populações locais.
O lado luxuoso se mantém e se desenvolve através da exploração e da desigualdade presente ao seu lado, Paraisópolis.

“(..) Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas (...) ”
Sampa – Caetano Veloso
(Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blog.miltontonello.com.br/up/m/mi/blog.miltontonello.com.br/img/Brasil._Qual_e_a_tua_cara.jpg&imgrefurl=http://blog.miltontonello.com.br/2008/07/&usg=__uZt4RLBWGAY2nRfGfelrgVe0zBM=&h=750&w=500&sz=418&hl=pt-br&start=13&sig2=srzRYaByHmeIO7le96jeyw&zoom=1&tbnid=H-V-fr2HrEVxWM:&tbnh=135&tbnw=94&ei=pending&prev=/images%3Fq%3DFavela%2Bde%2BParais%25C3%25B3polis%2BMorumbi%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:10%2C345&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=479&vpy=228&dur=264&hovh=191&hovw=127&tx=95&ty=55&oei=M3fkTJnlDMqaOtPRhJMB&esq=2&page=2&ndsp=15&ved=1t:429,r:2,s:13&biw=1024&bih=572)

Sampa
Caetano Veloso


Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente e não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mas possível novo quilombo de Zumbi
E os Novos Baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa.