terça-feira, 26 de outubro de 2010

São Paulo Múltiplos Olhares


"Hoje ando pelas ruas
Lembro de quando eu era criança
As ruas eram de pedras desenhadas, com calçadas povoadas pela vizinhança.
Claro que não dava para jogar futebol, mas podíamos ficar conversando e rindo de tudo que acontecia com nossos amigos.
As noites eram vividas por boêmios e pessoas que admiravam os perfume das ruas de São Paulo.
Hoje não reconheço nem a fachada da casa onde nasci e fui criado até ir para faculdade
A calçada é pequena, suja e estranha. Algumas pessoas dormem e se bebem nesta velha calçada."

Autor: Smith Gonçavels
(Fonte da Imagem: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://api.ning.com/files/RfyN37KHc5u2VFh49ljIgpmkAwbBgVbviACbbcsJBv3C1rZV36HVJihjpIGlsd2JPF1drYl5mW0zBq8ksPyn7RrTNR1nTf7Y/EstaodaLuz.jpg&imgrefurl=http://cafehistoria.ning.com/photo/estacao-da-luz-sp%3Fcontext%3Dpopular&usg=__nda1NF11CLYSN2QVY_p1Da0l7-k=&h=563&w=740&sz=61&hl=pt-br&start=0&sig2=SEz3VGiEgxvZ6Ppcwfk7yg&zoom=1&tbnid=KOztW9d3pTu2-M:&tbnh=139&tbnw=192&ei=pnXkTPTiK5GWOpPBiJIB&prev=/images%3Fq%3DSP%2BAntiga%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=555&vpy=82&dur=299&hovh=196&hovw=257&tx=158&ty=107&oei=pnXkTPTiK5GWOpPBiJIB&esq=1&page=1&ndsp=12&ved=1t:429,r:2,s:0)


São Paulo está em constante transformação e isso fica evidente no texto acima, pequenas ações, como brincar nas ruas, já não são possíveis em virtude do trânsito e principalmente da segurança. A violência nesta grande metrópole vem assustando a população que, muitas vezes, passam para trás das grades dentro de suas próprias casas, buscando a segurança.
Relação interpessoais também foram se perdendo, era comum ir a casa de seu vizinho para tomar um café da tarde ou até mesmo se reunir nas calçadas para “jogar conversa fora”, com a tecnologia as relações se restrigem aos e-mails ou recados em site de relacionamentos.
Diversos fatores veem alterando as características desta metrópole, são eles o super crescimento populacional, o avanço tecnológico, a migração de pessoas todos interferem e tranformam São Paulo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Cordel: História da cidade de São Paulo

Vou contar no meu cordel
De uma forma tão bacana
Vou rimar cada palavra
Como quem brinca gincana
Pra mostrar como nasceu
Nossa terra paulistana

Disse um padre jesuíta
De uma forma planejada:
-Vamos lá nessa cidade
Ensinar Bíblia Sagrada!
Pois a fé católica deve
Seguir sua caminhada

A missão dos jesuítas
Era de catequizar
E os padres obrigavam
Muitos índios a rezar
Todo mundo já conhece
Onde isso foi parar

Atrás do ouro vieram
As "bandeiras" num instante
E São Paulo transformou-se
Em um centro importante
Muita gente em sofrimento
Poucos com o "diamante".

O interior paulista
Com a terra muito viva
Deixou nossa capital
Muito forte e bem ativa
Foi aberto o espaço
Para a locomotiva.

Depois do trem, as estradas
Um progresso que emana
Muito milho e mandioca
Nessa terra paulistana
Mas o que domina mesmo
É a cultura da cana.

Pelo vício do açúcar
Que abraçou o pessoal
Fez com que os fazendeiros
Procurassem outro local
Saíssem do interior
Pra morar na capital.

Então nossa capital
Foi ficando recheada
Com os ricos fazendeiros
E a alma endinheirada
Sempre, sempre foi crescendo
Nossa terra abençoada.

Chegam ricos e operários
Todos eles importantes
Chegam sábios e filósofos
Com saberes tão gigantes
Estrangeiros e artesãos
E também comerciantes.

E São Paulo foi crescendo
Toda noite todo dia
Um povo que só trabalha
Seu José, dona Maria
Mesmo com a crise brava
Nunca faltou a alegria

Muitas raças já vieram
Do norte ao sul do país
Pernambuco, Paraíba
Uma gente de raíz
Tem também gente do sul
O que importa é ser feliz.

Tem mineiro e tem baiano
Tem quem veio de Natal
Tem quem é do interior
Tem quem é do litoral
Todos foram e são bem vindos
Nesta linda capital.

E São Paulo recebeu
Imigrantes portugueses
Com os braços bem abertos
Recebeu os japoneses
E os sírios, coreanos
E também os libaneses.

E São Paulo até hoje
Nunca pára de crescer
É cidade gigantesca
Produtiva pra valer
Nesta terra de concreto
Tudo pode acontecer.

Aqui temos miseráveis
Aqui falta até comida
Aqui temos mil ladrões
Temos gente esquecida
A cidade tão gigante
Que parece estar perdida.

Mas não perco minha fé
Sei que tudo vai mudar
Sei que o pobre vai comer
A miséria acabar
E é isso que me ajuda
Todo dia caminhar.

Sei que aqui falta comida
Para a boca da criança
Sei que aqui falta emprego
E a sujeira só avança
Sei que faltam muitas coisas
Só não falta a esperança.

De um povo que trabalha
Com suor bem do seu rosto
Seja o dia ou seja a noite
Todo povo está disposto
Seja o rico ou seja o pobre
São Paulo só nos dá gosto.

É cidade dos artistas
É cidade da cultura
É cidade do cinema
É cidade da bravura
É cidade onde o poeta
Constrói sua literatura.

Cidade dos nordestinos
Que saíram do sertão
Cidade onde o imigrante
Entregou seu coração
Onde cruza a Ipiranga
Com a bela São João.

É cidade São Matheus
É cidade Itaquera
Cidade Praça da Sé
Onde o povo se aglomera
É cidade onde o real
Se transforma em quimera.

Olha gente eu falaria
Até o findar do ano
Sobre essa linda cidade
E eu não faria engano
Que falei emocionado
Porque sou um paulistano.

Para o povo de São Paulo
Mando minha poesia
São estrofes de cordel
Que eu fiz com alegria
Mas agora eu vou embora
Mas retorno noutra hora
Adeus, até outro dia.

http://http://www.teatrodecordel.com.br/cordel_historia_sao_paulo.htm

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

São Paulo - SP


(Fonte:http://www.vitoriamotoclube.com.br/images/bandeira%2520do%2520sp.png&imgrefurl=http://www.vitoriamotoclube.com.br/images/&usg=__M2a9_wxUQIXW_27g0BpD2jRYpwI=&h=290&w=465&sz=69&hl=pt-br&start=30&sig2=S0C3r0QsxAjJXpkmnEZpbQ&zoom=1&tbnid=zLS_bUh5um6AzM:&tbnh=112&tbnw=180&ei=OXbkTL2oI8P48AaG-O2jDQ&prev=/images%3Fq%3DBandeira%2Bde%2BSP%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D572%26tbs%3Disch:10%2C1197&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=124&vpy=120&dur=292&hovh=177&hovw=283&tx=197&ty=115&oei=MnbkTMD1J5GgOri4yZIB&esq=3&page=3&ndsp=12&ved=1t:429,r:8,s:30&biw=1024&bih=572 | Efeito na imagem: Mariana Manini)





Terra do Samba de gafieira, da garoa,
de uma populaçÃo que vive a mil por hora, atolados de papéis, pastas, cartões....
um povo que passa horas e horas, preso no trânistO, e faz dele um momento para ler jornais, comer, estudar ou até mesmo ficar irritado pelo atraso para a reunião.

Pessoas que se defrontam com as calçadas destruídas, com os moradores de rua e seus cobertores pelas calçadas,
pelos meninos fazendo mAlaberes no farol, pelas balas nos retrovisores,
pelos prédios lUxuosos do Morumbi, pelos shoppings grandiosos, por sua história,
descrita no museu do Ipiranga, com seus Leões na porta desejando boas vinda!
E assim, a grande metrópole, segue em ritmo aceleradO, te conduzindo aos ponteiros rodando rapidamente no relógio na Estação da Luz!!!



Autora: Mariana Manini

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pluralidade Cultural

(Fonte:Efeito: Mariana Manini)

   São Paulo, podemos considerá-lo como “coração de mãe, sempre cabe mais um”. Abriga uma diversidade imensa de povos e culturas, bairros com caracteristicas de países específicos, como é o caso da Liberdade, que se parece com o Japão.

   Uma gigantesca metrópole, que guarda seus encantos nos detalhes, como a estrutura do Museu do Ipiranga, sua arquitetura, suas formas que ao passar na porta podemos sentir a história viva.

   Terra da garoa, do samba de gafieria, do trânsito, dos malabares no farol, dos moradores de rua jogados pelas calçadas, das enchentes, de tantas outras coisas que faz de São Paulo uma pluralidade cultural.

Autora: Mariana Manini

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um povo marginalizado!


Uma mega cidade, um polo industrial que se defronta com a dura consequência do capitalismo, a desigualdade. 
Poucos com muito, e muitos com poucos, é assim que a cidade de São Paulo, abre caminho ao surgimento de favelas, e tem sua população marginalizada. 





"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem."

Manuel Bandeira